sábado, 24 de abril de 2010

Acorrentado.






Cadê as chaves dos cadeados?
Quero me libertar dessas correntes
Vou fugir de você
Para poder viver.

Não consigo me mexer
Nem ao menos respirar
Liberte-me, por favor,
Se algum dia quis me amar.

Retire essas correntes de meu corpo
E me deixe viver livremente
Pois acorrentado a esse amor falso
Sufoco-me lentamente.

Autor: Elvis poeta de rua.

Quero-quero.



Quero você assim
Quero você pra mim
Quero você aqui
Quero ser feliz.

Quero provar seus beijos
Quero saciar teus desejos
Quero desvendar seus segredos
Quero-te por inteiro.

Quero seu corpo ao meu
Quero sua vida com a minha
Quero o seu olha pra mim
Quero você sempre assim.

Quero-quero, quero-quero
Quero-quero, quero-quero
E por tanto te querer
É que eu te espero.

Autor: Elvis poeta de rua.

Secando minhas lagrimas.


Já chorei um oceano por você
E você nem me notou
Já sofri por te amar
E você nem ligou.

Já entreguei meu coração a você
E você não cuidou
Já mudei por você
Mas você não mudou

Já derramei lagrimas pelo seu amor
E você só me ofereceu dor
Nada mais vale a pena
Se meu amor é grande e sua alma é pequena.

Hoje não vou mais chorar
Por um amor que não sabe amar
Minhas lagrimas não vou mais derramar
Pois hoje nem isso tenho mais para chorar.

Autor: Elvis poeta de rua.

Praça da saudade.



Aqui me encontro
Na mesma na praça
Sofrendo aos poucos
Com essa dor que não passa.

Sinto sua presença em cada canto.
Sem você me derramo aos prantos
O que fazer para mudar essa saudade
Que pouco a pouco nos invade.

Sou parte dessa praça
Vivendo uma vida ingrata
Sem amor no coração
Somente com uma grande ilusão.

Quero mudar de lugar
Mas sem você não vai dar
Pois sozinho não encontro felicidade
Então sou arvore nessa praça da saudade.

Autor: Elvis poeta de rua.