domingo, 19 de junho de 2011

Artéria de poeta.





Jorram poesias de meu coração
Na sístole e na diástole da solidão
Entre a contração e dilatação do sim e não
A artéria pulmonar do poeta sangra em vão.

Minhas artérias radiais radiam poesias
Minhas artérias carótidas
Levam até meu cérebro novas rimas
Na artéria do poeta percorre sua vida.

Vou fazer uma hemorragia de pensamentos
E assim hemóstasia seus tormentos
A artéria do poeta entra em derrame com o tempo
Mas antes de meu derrame cerebral eu escrevi nesse momento.


Autor: Elvis poeta de rua.

Nenhum comentário:

Postar um comentário